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Aço Brasil confirma ano favorável para o setor em 2022
O consumo aparente de aço no Brasil atingirá 23,3 milhões de toneladas em 2022, e as vendas internas chegarão a 20,2 milhões de toneladas, projeta o Instituto Aço Brasil. Já a produção deverá fechar o ano em 34,6 milhões de toneladas. Tais resultados fazem do período o quarto melhor da década para o setor, ainda que o efeito estatístico sobre a comparação com 2021, ano extremamente atípico, indique recuo percentual nos indicadores de desempenho.
Na comparação com 2019, ano pré-pandemia, o consumo aparente em 2022 cresceu 12,5% e as vendas internas, 9,5%.
Depois da crise de demanda verificada em 2020, quando as vendas internas e consumo aparente desabaram no auge da pandemia da Covid-19, a indústria do aço havia registrado em 2021 alta de 22,8% e 14,6% nos indicadores, respectivamente. A retomada acentuada, após um período de choque, refletiu movimento de recomposição de estoques pelos clientes da indústria depois do período crítico. Em relação a essa base de comparação circunstancialmente elevada, o desempenho de 2022 representa uma queda de 11,4% no consumo aparente e de 9,5% nas vendas internas.
“Os resultados atingidos em 2022 são bastante positivos e mostram a força da indústria do aço e sua capacidade de reagir e percorrer sua trajetória de crescimento. Se desconsiderarmos 2021 e seus efeitos pós-pandemia, observam-se em 2022 os melhores resultados em vendas internas em seis anos, superiores à média da década, de 19,8 milhões de toneladas”, diz Jefferson de Paula, presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil.
As exportações deverão alcançar 12,3 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 12,3% frente a 2021. As importações, por outro lado, deverão recuar 34,1%, para 3,3 milhões de toneladas.
PROJEÇÕES 2023
Para 2023, a previsão do Aço Brasil para a indústria do aço é de crescimento de 1,9% nas vendas internas e 1,5% no consumo aparente.
A produção de aço bruto deverá crescer 2%. Para as exportações, é previsto avanço de 2,1% e, para as importações, de 2,3%.
Fonte: Aço Brasil