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CNI: Atividade da indústria da construção melhora e impulsiona confiança dos empresários
A indústria da construção apresentou desempenho melhor na passagem entre junho e julho, com avanço nos níveis de atividade e emprego, impulsionando também a confiança do empresário do setor. No mês passado, o Índice de Evolução do Nível de Atividade, medido pela Sondagem da Indústria da Construção, subiu para 48,1 pontos, após ficar em 44,3 em junho. O índice relativo ao número de empregados também cresceu de 43,4 para 46,8 pontos na passagem de um mês para outro.
Pela pesquisa, realizada pela Confederação Nacional da Indústria, indicadores abaixo de 50 representam recuo. Embora abaixo dessa linha divisória, os indicadores de atividade e emprego se situaram ligeiramente acima das médias históricas. A Utilização da Capacidade Operacional do setor também melhorou em julho, avançando 3 pontos percentuais, para 58%. Em nota, a CNI destaca que, com a alta de julho, a utilização da capacidade operacional recupera a maior parte da queda de março e abril e fica 1 ponto percentual acima do registrado em julho de 2019 e superior à média para o mês entre 2015 e 2017.
A melhora em julho motivou o otimismo dos empresários. O Índice de Confiança do Empresário da Construção (Icei-Construção) subiu 7,7 pontos em agosto, para 54 pontos. Segundo a CNI, foi a quarta alta consecutiva do índice, após as expressivas quedas de março e, sobretudo, abril, resultantes das perspectivas negativas com o início da pandemia de covid-19.
Entre os componentes do indicador de confiança, o índice de expectativa aumentou 7 pontos e o de condições atuais, 9,1 pontos. “O aumento do índice de Condições Atuais foi ainda insuficiente para levar o índice para a linha de 50 pontos, ou seja, o empresário ainda percebe o impacto da crise em suas condições de negócio. Por outro lado, o índice de Expectativas alcançou 60,3 pontos, mostrando otimismo grande e disseminado pela indústria da construção”, diz a CNI em nota.
A intenção de investimento apresentou alta de 4,7 pontos em agosto, atingindo 39,5 pontos. Com esse aumento, o índice passa ganhar distância de sua média história (34,1 pontos), e se aproxima dos níveis pré-pandemia, quando registrava valores acima dos 40 pontos.
Fonte: Aço Brasil