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IGP-M aumenta 2,34% na segunda prévia de agosto

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou inflação de 2,34% na segunda prévia de agosto, ante 2,02% no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com esse resultado, a taxa em 12 meses passou de aumento de 9,05% para 12,58%.

“A segunda prévia do IGP-M segue sob influência dos preços ao produtor, que refletem com destaque alta de commodities, como minério de ferro (9,24%), efeitos sazonais, como no preço do leite (12,40%) e aumento do preço dos combustíveis, como o captado para o diesel (7,57%)”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,15% na parcial de agosto, ante 2,72% no segundo decêndio de julho. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de alta de 0,54% em julho para 0,96% em agosto. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura (-13,89% para -5,02%).

O índice referente a Bens Intermediários subiu 2,67% no segundo decêndio de agosto, ante 1,99% no mesmo período de julho. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,03% para 2,27% de avanço.

Matérias-Primas Brutas deixaram elevação de 5,52% no segundo decêndio de julho para 5,60% em igual período do mês seguinte. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens minério de ferro (7,98% para 9,24%), milho em grão (0,32% para 4,33%) e café em grão (-2,29% para 8,81%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja em grão (8,03% para 4,73%), bovinos (8,17% para 3,25%) e aves (8,48% para 2,38%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou incremento de 0,41% no segundo decêndio de agosto, após subir 0,49% no mesmo período de julho. Das oito classes de despesa componentes do índice, o destaque ficou com o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,54% para -0,73%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item passagem aérea, que saiu de avanço de 15,96% para queda de 5,47%.

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação entre a parcial de julho para a parcial de agosto dos grupos Transportes (1,47% para 0,92%), Vestuário (-0,39% para -0,50%) e Comunicação (0,41% para 0,38%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram de gasolina (4,60% para 2,93%), roupas (-0,42% para -0,58%) e tarifa de telefone móvel (0,19% para 0,00%).

Em contrapartida, subiram mais da segunda prévia de julho para igual intervalo de agosto os grupos Alimentação (0,01% para 0,50%), Despesas Diversas (0,18% para 0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,54%) e Habitação (0,39% para 0,47%). Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos itens hortaliças e legumes (-11,12% para -6,68%), conserto de aparelho telefônico celular (-0,09% para 1,73%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,26% para 0,47%) e tarifa de eletricidade residencial (0,64% para 1,35%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,96% no segundo decêndio de agosto. No mês anterior, o índice havia aumentado 0,64%. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de julho para o segundo decêndio de agosto: Materiais e Equipamentos (0,71% para 1,49%), Serviços (0,04% para 0,22%) e Mão de Obra (0,70% para 0,73%).

Foram comparados os preços coletados de 21 de julho a 10 de agosto com os de 21 de junho a 20 de julho.

Fonte: Aço Brasil

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