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Pela 7ª vez seguida, mercado melhora estimativa para tombo do PIB em 2020

A mediana das projeções do mercado para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 voltou a subir, pela sétima semana consecutiva, de -5,62% para -5,52%, no Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de -6,54% atingido no fim de junho.

Para 2021, o ponto-médio das expectativas ficou em 3,50% pela 13ª semana consecutiva, com algumas casas apostando na recuperação de pelo menos parte das perdas deste ano no próximo.

INFLAÇÃO

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 subiu de 1,63% para 1,67%. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) manteve-se em 3,00%.

Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial manteve-se em 1,58% para 2020 e 2,89% para 2021.

A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4,00% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

JUROS

A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2021 caiu de 3,00% ao ano para 2,75% ao ano entre os economistas do mercado.

Entre o Top 5, o ponto-médio para a Selic no fim de 2021 manteve-se em 2,00% ao ano.

Para 2020, a projeção para a Selic permaneceu em 2,00% ao ano entre os economistas em geral e 1,88% ao ano entre os campeões de acertos.

DÓLAR

As medianas das estimativas para o dólar no fim deste ano ficaram estacionadas em R$ 5,20 entre os economistas em geral e entre o Top 5.

Para 2021, o ponto-médio das expectativas também permaneceu inalterado, em R$ 5,00 considerando todas as apostas e R$ 5,05 entre os campeões de acertos.

Fonte: Aço Brasil

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